Money for Nothing

(Dire Straits - 1985)

80´s come back. Seria a era perfeita? Musicalmente era.
Nunca o Sting disse nada tão perfeito: I want my MTV.

Arrumem as bandeiras

Claro que maior parte da população, pelo menos europeia, chegou à conclusão da cambada de bimbos que os portugueses são.

Excluindo grandes bigodes (e barrigas), bandeiras nas janelas, cachecóis nos bancos do carro, no pescoço, no filho mais novo, no cão, na avó (etc.), o fugareiro na rua a fazer uma entremeada e uns couratos para a malta, a bela da Sagres “fesquinha” e tudo mais que caracteriza o povo português (para além do fado e das caravelas), será que há algum português que tenha dito: espera lá, nos fomos apurados. Ainda não ganhámos.

Resposta: não. Isto porque, para o tuga tradicional, ir para além do normal, mesmo que isso signifique mediocridade, é significado de festa, feriado, vitória. Regem-se pelo: “o que interessa é participar”, será?

Já não chegava o movimento “Rock in Rio”, que fez parar a cidade durante uns, felizmente, escassos dias mas entupiu a TV, a rádio e todos os outros meios de comunicação com anúncios, ofertas, etc. durante o quê?...dois anos de antecedência? O que só fez muito boa gente rezar para que o tormento terminasse. Adicionado a esta paralisia da sociedade veio o Euro 2008. Foi o cocktail perfeito para a camada trabalhadora da sociedade.

Quando irá o povo entender que a sorte, como sempre, é o trunfo da nação?

Merecido regresso a casa. Força Espanha.

(comentários patriotas são completamente dispensados e nem serão aceites)

Jameson

Simplesmente apaixonante, a campanha de publicidade da Jameson (whisky). Sendo fiel à sua origem, irlandesa, o verde é o seu grande aliado.

Quem disse que não faria sucesso?

Jogam com a fantasia, o surreal, o perfeito, o que não é óbvio. Daí o seu slogan: Para lá do óbvio (beyond the obvious/ Unobvious)

O anúncio de TV: o rasta e a harpa, está fenomenal e, em particular, o outdoor na Av. 24 de Julho, que está hipnotizante.

Mensagens subliminares

“Mensagem subliminar é a definição usada para o tipo de mensagem que não pode ser captada directamente pelos sentidos humanos. Subliminar é tudo aquilo que está abaixo do limiar, a menor sensação detectável conscientemente. (…) Toda mensagem subliminar pode ser dividida em duas características básicas, o seu grau de percepção e de persuasão.”
(in Wikipedia)

É, sem dúvida, um tema interessante e com diversos pontos de vista e formas de abordagem. Para além de serem muito comuns no mundo do marketing há um caso particular, que é bastante preocupante: as mensagens de sexo, “escondidas” na maior parte dos desenhos animados.

Basta fazer uma busca no youtube para se concluir que o maior alvo/vítima são as crianças, claro que a sua percepção não tem repercussões graves nas mesmas mas imagens de sexo explícito em imagens “rápidas” não são exactamente o que esperamos ao ver o “Rei Leão” ou, como se vê na imagem, o “Bernardo e Bianca”.

No Brasil existem movimentos contra este tipo de “propaganda”, como se pode observar em inúmeros vídeos, afirmando que as crianças são “corrompidas” e gravemente afectadas com estas mensagens. Diga-se que é, simplesmente, uma medida um pouco extrema.

Apesar de ser um tema aliciante não se consegue chegar a nenhuma conclusão, sem ser os objectivos persuasivos destas mensagens. Imagens de sexo em filmes para crianças não são propriamente latas de Coca-cola numa prateleira de um Supermercado, numa série de TV à hora do jantar.

No Rei Leão, vê-se e palavra “sex” escrita a poeira, mas temos exemplos mais recentes, como podemos ver no Ratatouille, inúmeros quadros com mulheres nuas.

Ouvir e Repetir IV

Wraygunn, "She's a Go Go Dancer"


The Ting Tings, "That's Not My Name"

Sabia que, em...

1824 – Estreia a 9ª Sinfonia de Beethoven
1836 – Inventou-se do fósforo
1846 – Adolphe Sax inventa o saxofone
1850 – Levi Strauss vende as primeiras calças de ganga
1853 – Surgem as primeiras batatas fritas
1859 - Sino do Big Ben é activado, pela primrira vez
1885 – Surge a primeira montanha-russa
1887 - Funda-se a Associação Académica de Coimbra
1890 – Van Gogh suicida-se, com um tiro no estômago
1907 – Começam a funcionar os primeiros táxis, em Londres

...agora já sabe.

Idade para ter juízo

Os rumores confirmam-se: Lili Caneças vai dar o nó.

A actual vítima da “tia”, com idade para ser avó (64 anos), é um homem 27 anos mais novo, Paulo Pimenta. A constante presença do casal em eventos sociais, como os Globos de Ouro, tem alimentado a ideia de um casamento iminente.
Esperemos que o botox não “derreta”, com o calor do Verão e com o flash da sessão fotográfica do casamento.

Perfeito, perfeito

Simplesmente perfeita: a combinação de uma óptima música, típica de verão, com um vídeo, de um Verão que todos planeamos mas acabamos por não ter.

Um vídeo que completa a música, transporta-nos para um estado zen, em vez do “goosfraba” (Terapia de choque) é só ver o vídeo ou ouvir a música.
Perfeito, perfeito, é o "Bubbly" de Colbie Caillat.

Robert Cartyle

O que é que Hitler, um maluco, um viciado em violência e um idiota têm em comum? Claro que a resposta a esta pergunta poderia ser: tudo.

Robert Cartyle é a resposta mais concreta. O actor tem vindo, ao longo da sua carreira, a desempenhar os mais variados papeis.

“Hitler: a ascensão do mal”, “A praia”, “Trainspotting” e “Fórmula 51” são alguns dos filmes com que este actor nos presenteia.

O seu “sotaque” característico de Glasgow torna-o único e o seu ar, por mais cómico que seja, não deixa de transparecer uma certa insanidade ou loucura (fictícia ou real).

A idade não perdoa - Tyra Banks

Tyra Banks, actualmente na casa dos 30, já viu melhores dias. A ex-modelo tem sido vítima de tablóides cruéis, “Tyra gorda” (e derivados), as suas ancas largas e rabo com uns quilos a mais ajudam à reputação.

Através do seu programa televisivo, teve oportunidade de fazer um comunicado, alegando que a fotografia em questão foi tirada de um mau ângulo, que não a favorecia, mas que admitia ter uma estrutura “larga” e não ter problemas com isso.

(na sequência de um “episódio” dedicado à influência que as modelos exercem sobre as jovens, focando casos fatais de anorexia)

Por alguma razão se reformou, da sua profissão de modelo. Apesar de parecer pouco incomodada com a situação, a ex-modelo transparece uma certa necessidade de frisar que não é gorda, mas se fosse não teria problemas.

Ler para crer II

“A Sombra do vento”, de Carlos Ruiz Zafón, após ter conquistado a Europa e os Estados Unidos, conquista, aos poucos, os leitores portugueses. A sua narrativa aliciante, histórias cruzadas e mistérios obscuros prendem o leitor até à última página. Apesar do título pouco convidativo, e um tanto “romancesco”, o autor consegue, através de uma escrita cuidada mas acessível, criar uma história com a qual o leitor se consegue, de certo modo, identificar. O seu fascínio torna-o, tristemente, breve, deixando o leitor numa ânsia por mais.

Ouvir e Repetir III

Bruce Springsteen, "Radio Nowhere"


Klepht, "Por uma Noite"

Complicated

A menina rebelde do mundo da música, Avril Lavigne, parece estar com uma crise de identidade, talvez derivado da sua relação com a “estranha” Kelly Osbourne. É obvio o objectivo desta jovem pseudo-maria-rapaz, atingir um estatuto mais feminino e, parece que, de sex-symbol. Trocou os ténis rotos e calções pretos, por mini-saias e saltos-altos, as t-shirts de rock e correntes de metal, por acentuados decotes e inúmeras pulseiras e por fim, o escorrido e monótono cabelo castanho-claro, por um loiro platinado, com “jeitos” e madeixas cor-de-rosa. Por outro lado, a princesa do rock/pop, Pink, parece ter dado um salto importante, tanto na sua carreira, como em relação à sua imagem. Apresenta-se mais madura e com um estilo mais sóbrio, descartou o cabelo cor-de-rosa e adoptou um loiro platinado, desistiu de esconder o corpo em baggy-pants e está mais sexy que nunca.
Resumindo, Avril parece uma Pink “barata”, em vez de se manter fiel ao seu estilo genuíno e dar-lhe apenas uns “toques”, alterou por completo a imagem a que nos habituou.

“…You come over unannounced
Dressed up like you're somethin' else
Where you are and where it's at you see
You're making me

Laugh out when you strike your pose
Take off all your preppy clothes
You know you're not foolin' anyone
When you've become

Somebody else round everyone else
Watching your back, like you can't relax
Trying to be cool, you look like a fool to me…”

Calinagrafia

Maria: Que dia, está um calor dos diabos.
Manel: De fato está!

Bom, com o acordo ortográfico, das duas uma: O Manel está a concordar com a Maria, realmente está calor, ou o Manel é parvo e anda de fato no Verão, e ainda se orgulha de afirmar. Pior seria se o Manel se lembrasse de concordar e afirmar que está de fato “De fato, de fato, está calor”

Contra fatos, não há argumentos. É uma estupidez pegada.

Se é contra o Protocolo Modificativo do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa assine por favor: http://www.petitiononline.com/mod_perl/signed.cgi?asdf54gf&1

Ontem, hoje...e amanhã?

Antes tínhamos:

Whigfield, "Saturday Night" (1994)


Los del Rio, "Macarena" (1995)


Agora temos:

Las Ketchup, "Aserejé" (2002)


Cheeky Girls, "Cheeky Song" (2004)

Vencedor: Fiu-Fiu

É com grande tristeza que anuncio o vencedor da primeira votação deste Blog, Sagres ao poder. Depois de quase dois meses de exaustiva votação o impossível aconteceu, a Sagres conseguiu passar a perna à Super Bock.



...não brindo com Sagres!

Cosmopolitan

Cosmopolitan é o cocktail que faz parte do final do dia das meninas de "Sex and the City". Por entre as fantásticas Prada, os exuberantes Marc Jacobs, passando pelos eternos Hermes e não esquecendo indispensáveis Dior, a pink dink transborda glamour e flavour. Porque não ter a versão feminina do clássico e másculo Martini? A deliciosa combinação de sabores, servida no elegante copo de martini transparece a atitude confiante e sedutora que cada girl tem em de si. Ideal para quem sonha sentir o que é um dia in Carrie Bradshaw's shoes, sentir Manhattan mais perto e acima de tudo passar tempo com as amigas.

A receita é simples:

perder-se pelos tão desejados Manolo Blahnik;
juntar as girls;
spot ultra fashion.

Tudo no shaker e está pronta a servir a noite cosmopolita ideal.

(1/4 chávena vodka;
2 colheres de Cointreau ou Triple Sec;
2 colheres de sumo de amora;
1 colher de sumo de lima fresco.

Agite os ingredientes num shaker cheio de gelo. Verta para um copo de cocktail previamente gelado. Para finalizar esprema a casca de laranja e queime (com um isqueiro por exemplo), ponha dentro do copo e está pronto a servir.)

Feeling Good

“Feeling Good”, originalmente escrita para o musical “The Roar of the Greasepaint”, em 1965, tem sido “vítima” de inúmeras covers, feitas por artistas bastante queridos do público, tais como John Coltrane, Nina Simone, Muse, Michael Bublé, George Michael, entre outros. Tem os pré-requisitos necessários para a podermos apelidar de “grande música”, seja qual for a abordagem musical, o género, a banda ou cantor, nunca perde o seu brilho natural.
Uma das características mais fascinantes desta música é que remete para um ambiente muito típico do final dos anos 20, gangsters, luta pelo poder e muito mistério no ar.
Duas covers, separadas por 40 anos, honram a original de uma forma fascinante:

Nina Simone, 1965


Michael Bublé, 2005

Tempo de Bitch ou Beach?!

Verdade seja dita, o tempo fez-nos um “nheques”. Não foi um qualquer, foi mesmo daqueles maldosos.
Primeiro dia de praia, fantástico e inesperado, apanhou-nos completamente desprevenidos e com vontade de mais, mas estamos em Abril (“águas mil”) portanto quando a esmola é grande, o pobre desconfia. Mas não, realmente o pobre foi na conversa e no segundo dia ainda estava mais calor e um sol dos diabos. Desta vez não foi tão grande a surpresa e o kit de praia já estava à porta. Chega o fim-de-semana, que felicidade, nem o peso na consciência de estar a faltar às aulas estava presente, era o timing ideal para uns dias de praia. Claro, céu cinzento, temperatura a descer e todas as desgraças que por aí vêm fora. O pobre foi parvo, não desconfiou, deram-lhe a mão e quis logo o braço.

Vamo’todo’rezar ao São Pedro por un’dias de calorzito.

Falta um bocadinho assim

A 7 dias do encerramento das urnas a marca de cerveja que lidera é, por incrível que pareça, a Sagres, com 5 votos de avanço.
Como boa defensora e apreciadora da Super Bock, que sou, vou puxar do meu trunfo.

Uma imagem vale por 1000 ou mais palavras, portanto deixo os factos falarem por si.

De mãos dadas com a idade, vem a sabedoria. Se querem saber o segredo de muito idoso que por aí anda, ora vejam a senhora Emília. Acompanhada da sua Super Bock e a desfrutar os anos d’oiro, a ternura dos 70, a idade do baú, a fazer a rodagem ao Carocha, a senhora Emília sim, é um exemplo a seguir.

Por isso meninos, se querem crescer saudáveis, bebam Super Bock…faz os olhos bonitos.

Ler para crer I

Há pouco tempo li uma crónica, de Lobo Antunes, na Visão que despertou de imediato o meu interesse. Li e não me cansei de reler. Investiguei e por fim comecei a ler o “Terceiro Livro de Crónicas”. Foi fácil, rápida e eficaz, a sua aquisição. Bastou retirar da estante, da minha entidade paterna, o livro. É um crime viver debaixo do mesmo tecto e nunca ter olhado para eles, agora não os largo e pretendo conhecê-los como a palma da minha mão.

O conselho deste mês é: “Terceiro Livro de Crónicas”, António Lobo Antunes.

A idade não perdoa - Paul McCrane

No primeiro, de muitos, "A idade não perdoa” apresento um actor que participou no filme “Fame” (1980) onde interpretava Montgomery, um aluno da Escola de Artes de Representação de Nova Iorque. Em 1997 o actor entra em cena, no pequeno ecrã, na série ER – serviço de Urgência. O pouco cabelo que lhe restava por fim abandonou-o mas a cara de enjoo mantém-se, aliás, foi uma personagem criada à medida.

Paul McCrane, no The Mariland

Dia Mundial das Mentiras

Ora bem, onde e quando terá surgido o Dia das Mentiras? Não podemos acreditar em tudo, pois pode ser…mentira.

Existem várias hipóteses, apensar do importante ser o presente. A informação que a wikipedia nos dá é que terá surgido:

1º Em França, no séc. XVI. O Ano Novo era celebrado dia 25 de Março, seguindo-se uma semana de festa e terminando dia 1 de Abril.

2º Em França (também), em 1564 houve uma certa oposição à adopção do calendário que estipulava que o inicio do ano seria dia 1 de Janeiro. Face à oposição, brincalhões faziam convites e partidas em festas fictícias.

3º No Brasil, em 1848, foi lançado um jornal dia 1 de Abril, intitulado de “A Mentira”, a notícia de abertura do jornal foi a morte de D. Pedro, que acabou por ser desmentida no dia seguinte.

Isto foi o inicio, pondo a mão na consciência vemos que celebramos hoje, assumidamente, aquilo que somos, e omitimos, nos restantes dias do ano. (Aqui está a minha mentira)

Ouvir e Repetir II

Aqui vão mais dois conselhos musicais

Duffy, "Mercy"


Amy Winehouse, "Tears Dry On Their Own "

“Migalhas”, por António Lobo Antunes

Dos textos mais hipnotizantes que já tive o prazer de ler. Ousa tocar a perfeição, não deveria ser permitido, trata-nos por tu e faz-nos passar por um bando de iletrados e ignorantes, que desconhecem a tão enigmática e alternativa perspectiva do mundo.

“O que me atrai nos brincos não é as mulheres terem-nos, é o momento em que os prendem na orelha, de queixo esticado e olhos vazios. A mesma expressão, aliás, ao procurarem as chaves na carteira. Parece que se ausentam. Depois voltam a estar ali ao rodarem a fechadura.”

De perder a respiração, gelei ao ler. Uma coisa comum, do dia-a-dia, posta de uma forma tão profunda, que nos torna vazios, vista por uns olhos que observam para lá do óbvio, uma imaginação que tanto tem de fértil como de realista, mais uma vez, a perfeição a actuar.

Os pequenos fragmentos de texto, memórias distantes, ligadas por um mísero ponto, que se unem e dispersam, como migalhas. Um texto cansado, farto do mesmo, palavras que correm, fogem para o passado mais rápido do que regressam ao presente.
Um texto independente, que pede uma mão.

Aconselho, está de se comer à colherada.

Friends will be friends

A Bela e o João

Curta ou longa, a data não importa
Só o peso da amizade e a relação que esta suporta
Belinha e João, muito têm de "furar",
Pois esta peste não é fácil de ser dar

Falando contigo, Belinha bonita
Não me mandes calar, que já me irrita
Não falo ao Carlão, larga a dentinho
Temos ali uma mesa, isolada ao cantinho

Pára de ser, um anjo social
Não tens de ser mãe, desse pessoal
Basta ficares, um pouco mais
Deixa o Titi, dar aos pedais

Chega-te para cá, toma lá uma beijoca
Olha que são raras e hoje é a ti que te toca

Agora o homem, que é o João
Agora deu nisto, acha-se um machão
Lá por ter um carro azul, género familiar
Pensa que pode andar a vadiar

Um homem da noite, ninguém o desmente
Vi-o no Trumps todo contente
Usava um brinco, que era de mola
Agora é doido, passou-se da tola

A tal Mariana, de quem sois amigo
É doida varrida, vou ver se consigo
Tudo isto porquê? Simples, vos digo
Amigos de quem? Mais vale de um mendigo

Tenho de admitir, que têm coragem
Aturar "aquilo", é preciso dosagem
Assim agradeço, a enorme mentira
Que em verso me tranformou,
Até numa tipa gira

Mariana...outra vez

Mariana

Mariana, catita
Garota bonita
De belo rosto
É pena que irrita

Tem dois lábios
Um não se vê
Mas tem muitos machos
À sua mercê



Nunca lhe toques
Pois ela é má
Odeia o contacto
E diz "chega-te p'ra lá"

Apetece esganá-la
Atirá-la ao chão
Roubar-lhe o carro
Isto é que é paixão!

Dá-lhe mari
Com toda a força!
Bem lá no fundo
És boa moça.

Por, JGP

Mariana

Mariana

Caminha feliz sobre as suas colinas,
Os pulos caracterizam o seu andar,
Os seus cabelos nutridos,
O seu olhar.

Óculos Ray Ban sobre o louro,
Ténis All Star,
Calça rota,
Cabeça no ar.

Tropeça na rebeldia,
Encontra um caminho para a felicidade,
Ao longo de todo o dia,
Tenta vaiar a beldade.



Critica, refila, tenta ser imparcial,
Mas no fundo…
É um ser sentimental.

Quando vejo alguém assim,
Só me lembro de ti,
Mariana.

Por, Belinha

And the Oscar goes to...Chá dos Bandidos

É verdade, as urnas encerraram e está eleito o vencedor do concurso "Um Blog para a Belinha". Para quem não sabe, Bélix aka Belinha aka Bela aka (entre outros), procurava algo novo e refrescante para decorar a sua animada vida. É então que decide pôr termo ao seu recém-nascido ex-Blog e adopta um novo.

O seu nome era incerto, daí termos recorrido a uma votação intensa (na duração de 5 dias, se tanto), mas a criança foi esta noite untada com água benta e está aí pronta para as curvas, que é como quem diz "já nas bancas", "num cinema perto de si", "à venda nos postos aderentes", "edição limitada ao stock existente" e por fim "chadosbandidos.blogspot.com".

Pablo Fuster ao poder

Piropos plagiados

Recentemente deparei-me com uma situação de plágio, facto que não me incomoda minimamente, quando não me "toca". Pois desta vez, o alvo de plágio fui eu.
No meu post "Best Of Piropos 2008" fiz uma pesquisa, digamos que aprofundada, pelo mundo dos piropos e escolhi os que mais engraçados, deixando para trás alguns, tentei não por uma lista interminável de frases de engate fácil. Tive também o cuidado de não os enfiar, literalmente, no Blog, dando-lhes um toque sensível e, talvez, cómico. Quero com isto dizer que os nomeei e até ficaram mais decentes e menos vulgares, camuflando qualquer situação de imitação.
Uns dias depois, um conhecido anuncia orgulhosamente: "Copiei uma coisa do teu Blog, obrigado e desculpa".
Nem perdi tempo a ver o que seria, “ninguém tem um Blog para copiar coisas e pôr, como sendo da sua autoria”, pensei. Enganei-me.
Não estou a "reclamar" os piropos, não os inventei, o que me chocou foi a falta de sensibilidade do plagiador, ao fazer uma cópia integral dos piropos (a pequena introdução que fiz a cada um).
Estive tentada a alterar o meu post e dar outros nomes aos ditos piropos, mas achei irrelevante e portanto um post explicativo era o mais correcto.
Tenho a dizer que, para além do plágio integral, fez uma introdução ao post muito semelhante à minha, o que me irritou ainda mais. O que conta é a qualidade geral do Blog e, tendo em conta os dois em questão, o meu não se sente ameaçado, apenas irritado.

FLY LONDON VS PABLO FUSTER

Com a chegada do Verão surge...a nova colecção! Uma das melhores coisas desta estação são, como é óbvio, os sapatos. As cores, formas, texturas e alturas variadas deixam qualquer "fã" completamente doida/o.
Apesar do mau tempo, as sandálias já enfeitam as montras e as indecisões começam a tomar conta de todos.
Para já tenho dois pares de eleição. Fly London VS Pablo Fuster. O problema é que as colecções de Verão ainda não estão "oficialmente" disponíveis online, mal consiga arranjar uma imagem de cada, dou a conhecer ao mundo aquelas obras de arte.
O ideal era fazer uma angariação de fundos, qualquer coisa que me ajudasse a não ter de optar por um par. Vamos ver o que o futuro me reserva.

Ouvir e Repetir I

O meu, mais recente, vício

Terrakota, "É Verdade"


Jamaram, "Hey Now Girl"


(agradeço a uma grande amiga, que me deu a conhecer Jamaram. À NOSSA BELINHA!)

Best Of Piropos 2008

Piropo, um galanteio, um elogio ou algo completamente descabido. Toda a gente já ouviu falar dos míticos "piropos", normalmente andam par-a-par com o homem das obras e no ouvido das moças jeitosas. O que vale é que há um para cada género, os mais sentimentais, os directos, etc. Achei por bem, fazer um "Best Of Piropos 2008":

1. Os educados: Mas que bonitas pernas! A que horas se abrem?
2. Os da geração TLM: Usas cuecas TMN? É que tens um rabinho que é um mimo!
3. Os Chefs: Ó febra, junta-te aqui à brasa!
4. Os desastrados: Oh boneca, se fosses de porcelana, partia-te toda!
5. Os militares: Foste à tropa? É que já marchavas!
6. Os engraçados: És como um helicóptero...Gira, gira, gira e boa!
7. Os preocupados: O teu pai deve ser Terrorista...És cá uma bomba!
8. Os poetas: Ó morcona, comia-te o sufixo!
9. Os materialistas: Ó jóia, anda cá ao ourives!
10. Os advogados: Se beleza desse cadeia apanharias prisão perpétua!

Somos o que ouvimos

Hoje aprendi uma lição, somos o que ouvimos…mas antes de nascer. Segundo o que absorvi hoje, de uma prolongada aula sobre qualquer coisa que não cheguei a entender, mas julgo ter sido uma breve (2h) apresentação do docente que vai leccionar uma das cadeiras do curso de Jornalismo, é fundamental a audição do bebé, antes de nascer. Por sua vez, a visão não é tão importante, citando o docente “não temos um capacete de mineiro dentro da barriga da mãe, mas ouvimos (…) até há um vídeo de um bebé a fazer uma careta quando a mãe como algo que não lhe agrada”.
Isto foi o que absorvi da aula em si, mas a lição que aprendi foi-me cedida por uma jovem mãe que interrompeu a teoria do dito docente com a seguinte afirmação, “eu sou mãe e sei disso. A minha filha, antes de nascer, ouvia uma certa música e agora quando ponho essa mesma música, ela fica mais calma”. Deduzo que a criança em questão goste da tal música, daí dizer que somos o que ouvimos.
Agora outra coisa, que me deixa realmente preocupada, se por acaso nos põem a ouvir música Pimba antes de nascermos, não há volta a dar? “Ela está tão triste, o que vamos fazer? Ah, põe aqui Tony Carreira que ela arrebita”.
Estou mais uma vez confusa, pior, estou preocupada. Será por isso que vibro quando oiço o melodioso timbre do grande Quim Barreiros a ecoar-me na cabeça?!

Aqui vou eu para...as aulas?!

Podia fazer deste post, um “texto lento”. Tendo em conta que vou falar de um sítio com mar calmo e de um verde tão profundo, que ousaria dizer que é feito de esmeraldas, uma areia tão fina e branca que se escapa por entre os meus dedos, como se fosse vento, uma leva brisa que sussurra no meu ouvido palavras inimagináveis, uma melodia tão perfeita que nem as aves que por lá passam conseguem igualar, o Sol, essa estrela altiva que tinha coragem de brilhar, mesmo que a lua já marcasse presença naquele que era o final de tarde digno de uma pintura.

Bom, isto foi uma descrição à la Berta.

A meu ver é, o mar, a toalha, os amigos, o lugar à sombra, para o carro, a temperatura certa, o regresso a casa sem trânsito e para finalizar, uma jantarada.
Com o inicio do 2º semestre vem o calor, o bom tempo, a ânsia pelo bronze perfeito, o corpo ao sol e a Super Bock para matar a sede. Visto que os horários da tarde impossibilitam que tal desejo se torne real, temos de arranja alternativas. A mais óbvia, única, e provável, é faltar às ditas aulas. Se o 1º semestre é o “deixa andar, que no 2º faço tudo” e o 2º é “faço em Setembro, que agora há praia”, então…estou confusa.

Ray-Ban

Aviator e Wayfarer. Os dois modelos de óculos mais imitados a nível mundial, o responsável…a famosa marca de Eye-wear, Ray-Ban. Foi através destes modelos, que superaram o teste do tempo, tornando-se intemporais, peças vintage e artigos indispensáveis de moda, que a marca ganhou uma tão alargada projecção mundial. Factos fundamentais foram a sua “participação” em filmes de sucesso e a adesão das estrelas de Hollywood, como Jack Nickolson e Tom Cruise, à “moda” dos Ray-Ban.

TELEPIZZA

Comunicado importante: Venho por este meio informar todos os residentes na área dos Olivais (e largos arredores, como é o meu caso) que há já algum tempo a Telepizza do Olivais Shopping tem uma fantástica promoção.

(Cada zona tem as suas promoções, basta procurar no site http://www.telepizza.pt/portal)

Ao encomendar uma pizza familiar, se a for buscar à “loja”, em vez de receber em casa, recebe outra familiar do mesmo valor, completamente grátis. Querem melhor?
Apesar de ser (ex)fã da concorrente, Pizza Hut, rendi-me a esta magnifica ideia e, por conseguinte, tive conhecimento de duas óptimas pizzas que posso intitular de “minhas preferidas”: Carbonara e Barbecue.

Barbecue: Molho Barbecue, Topping Mozzarella, Frango desfiado, Bacon e Extra Carne – 20,15€

Carbonara: Molho Carbonara, Topping Mozzarella, Extra Bacon, Cogumelos e Cebola ou Extra Queijo. (Nesta pizza faço duas sugestões: Extra queijo, em vez de cebola, e ananás, em vez de cogumelos) – 20,15€

O fantástico é que são exactamente o mesmo preço, portanto podem encomendar uma de cada.

Foi um pequeno desabafo e talvez um bom conselho. É de salientar que a bela da Super Bock é sempre o melhor acompanhamento.

Cerveza

Assunto: Cerveja. Dispensa uma introdução pomposa e descrição detalhada. É cerveja. A loira. A mini, média ou litrosa. O néctar dos deuses que nos acompanha nas jantaradas e nas noitadas.
A questão é, de que lado estamos, se temos realmente noção do que é bom. Quero com isto dizer que cada um tem preferência por uma cerveja de “elite”, Sagres ou Super Bock.
Uma é a cerveja do povo, a outra a cerveja de quem sabe. Uma faz-se acompanhar do belo tremoço, a outra do pequeno amendoim. Uma é a cerveja da bola, a outra dos grandes eventos. Uma é a cerveja de sempre, a outra é a do momento.

Votem conscientemente, como podem ver a votação está renhida e, portanto, injusta. Há uma que merece ganhar com “maioria absoluta”.

(Agradeço aos “fãs” da Sagres que votem apenas uma vez, não por dia, por pessoa! Deixem que a qualidade e prestigio falem por si.)

A inveja é uma coisa muito feia

Li hoje, num Blog “amigo”, da concorrência (sapo.pt), uma critica à luxúria e quase que exagero que envolve a noite dos Óscares. Discordo da opinião da minha “colega” bloggista.
A pobreza e miséria são uma realidade, não podemos “chorar sobre o leite derramado”. O dinheiro é um factor decisivo e cada vez mais importante, podemos até dizer que o dinheiro, por vezes, pode comprar a felicidade.
Há que ter em conta que as pessoas presentes na dita sala, aquecida, cheia de comida, etc, etc, etc (como foi basicamente descrita no outro Blog). São essas mesmas pessoas que participam em angariações de fundos, que têm fundações para ajudar os menos favorecidos, que fazem cada vez mais missões de ajuda a países subdesenvolvidos. Isso não conta? Não merecem uma noite, onde o seu trabalho e empenho são honrados e homenageados?
Somos nós que os tornamos tão “valiosos”, não podemos agora criticá-los por isso. O ramo do entretenimento é dos mais bem pagos mas somos nós que o financiamos.
A voz do povo invejoso faz-se cada vez mais ouvir, pelas razões erradas. O mérito e esforço de cada um devem ser recompensados.

O George Clooney recebe mundos e fundos, pelo papel principal num filme. Que horror! Não merece, a remuneração devia ir para os pobrezinhos.

A Dona Sara trabalha na pastelaria, ganha o Euromilhões. Coitadinha, merecia, era tão boa senhora. O reumático deu-lhe cabo das costas e o filho é um drogado. Ainda bem que foi lá para a terra descansar, comprou uma casinha e cria ovelhas. A senhora morre, o dinheiro vai para o filho, que morre de overdose num canto qualquer.

Haja paciência, ao menos o dinheiro vai para quem sabe o que fazer dele. Cambada de…portugueses miseráveis.

(http://mariquices.blogs.sapo.pt/ - Podem ver, é um excelente Blog. Foca as assuntos da actualidade com uma ponta de despeito e humor subtil. Tira teimas a quem as tem.)

TOP 5 - Perfumes

Sem grandes rodeios, uma das minhas obsessões é por perfumes. Aliás, quem é que dispensa um bom perfume? Ninguém que se preze. Claro que não é tão importante como um traço de personalidade, mas se calhar ajuda a enfatizá-lo.
Perante um grande mercado, que é o dos Perfumes, este oferece-nos uma enorme e variada possibilidade de escolha. Grandes marcas definem grandes fragrâncias e, consequentemente, o sucesso e adesão massiva.
Felizmente o corpo de cada um adapta-se ao aroma de cada perfume. Assim como seria desagradável andarmos todos vestidos de igual, pior seria se cheirássemos todos ao mesmo (apesar de algumas vezes desejarmos isso. Nos transportes públicos, por exemplo).
O meu top de eleição não está organizado de forma hierárquica, a posição é meramente simbólica.

Senhora:
1. Dolce & Gabbana, Light Blue – 71,78€ (100ml)
2. Chanel, Chance – 86€ (100ml)
3. Calvin Klein, CK One – 47,70€ (100ml)
4. Carolina Herrera, 212 On Ice – 76,00€ (100ml)
5. DKNY, Pour Femme – 71,50€ (100ml)

Homem:
1. Loewe, Solo - 71,50€ (100ml)
2. Yves Saint Laurent, L’Homme – 73,98€ (100ml)
3. Ralph Lauren, Polo Blue – 86,84€ (125ml)
4. Jean Paul Gaultier, Le Male – 68,18€ (125ml)
5. Diesel, For Man – 69,00€ (75ml)

Truman Capote na VOGUE?

Mal olhei para a capa de Fevereiro da Vogue portuguesa pareceu-me que a rapariga, horrivelmente magra, se parecia com alguém "familiar". Dias e dias andei a pensar quem seria, sabia que era um homem, não sabia qual (afinal, andam aí tantos). Depois de perder horas a pensar lembrei-me que os óculos me eram ainda mais familiares que a semelhança das pessoas em questão. Acabei por saber quem era ele, mas agora o meu cérebro apresentava-me mais um obstáculo, o nome. Sabia que era escritor, americano e que tinha sido feito um filme recentemente sobre ele. Boa! Não me ajudou nada, porque não sabia o nome. Desisti. É nesse momento. Quando já nem me dava gozo saber quem ele era, porque a situação já me estava a irritar, que me lembro do nome, "Capote, Truman Capote". Tal não foi a minha felicidade, dias e dias em busca da cara e depois do nome. Esta história é o exemplo de que não devemos perder tempo a pensar em coisas idiotas, porque no final tornam-se simplesmente coisas ainda mais idiotas e fazem de nós uns idiotas ainda maiores. No meu caso foi uma decepção, é que afinal não são assim tão parecidos. Só os óculos mesmo.

Passatempo B.U.

Já viram motorizada mais bonita? Respostas maioritariamente negativas, suponho. Pois então façam favor de votar nela, fui eu que pintei e quero ganhá-la. Espero que a minha mota tenha mais "aderência" que este Blog, senão espeto-me nas curvas. (ui, piada perigosa para cardíacos).
Conto convosco!

Vão ao site, http://www.bu-pt.com/, e procurem no canto superior direito "mariana almeida"

Nood - Food for your soul

Não podia deixar de partilhar com todos, não só em especial com os amantes de cozinha asiática mas também com os mais relutantes em relação ao conceito pré-concebido de “comida crua”, o fantástico e despretensioso restaurante asiático (especializado em cozinha japonesa) no coração da cidade de Lisboa, lado a lado com o irreverente Bairro Alto, Nood – Food for your soul.
O nome reflecte o conceito, pensado para todos e para cada um, oferece uma variada escolha e tem como objectivo transformar uma simples, assim como deliciosa, refeição, num momento zen. O seu espaço, versátil, faz com que cada um se sinta “em casa” e as suas especialidades convertem qualquer um ao vício, que é a cozinha oriental.
O destino perfeito para um jantar de grupo…ou a dois.

Deixo a minha sugestão de um menu perfeito para duas pessoas:

- Sakerinha (como uma caipirinha, mas com saké em vez de cachaça) – 5,00€
- Maki de salmão e abacate (salmão, abacate e arroz embrulhados em algas – 8 peças) – 6,80€ (optar por um prato principal de sushi, como entrada, e dividir)
- Yaki Soba (massa soba grelhada na chapa ao estilo japonês com galinha, camarão, ovo, chalota, pimento verde e vermelho, rebentos de soja e cebola. coberto com cebolinha frita, sementes de sésamo e gengibre) – 8,50€
- Teriyaki de salmão (filete de salmão grelhado servido numa cama de arroz japonês, coberto com molho teriyaki do nood. acompanhado com vegetais pak choi e coberto com sementes de sésamo) – 6,90€
- Brownie de chocolate e amêndoa (Uma irresistível fatia de brownie de chocolate servida com uma bola de gelado de baunilha) – 4, 00€
- Cheesecake de morango (Puré de morango misturado com queijo fresco numa base de biscoito crocante, com pedaços de fruta fresca) – 3,80€

Para mais informações podem visitar o site (http://www.nood.pt/home.php) ou simplesmente aparecer (Largo Rafael Bordalo Pinheiro, nº20, Chiado, Lisboa).

Cheias

Na madrugada da presente segunda-feira, por volta das 5h30, vinha muito bem a cantarolar uma música qualquer, de uma rádio qualquer, na minha cómoda viatura, quando me deparo com o seguinte cenário (um pouco a seguir ao Cais do Sodré, mas antes da Pç. Comércio: Um lago, pensei para mim “queres ver.Em vez de estação de metro, é Piscina Municipal”. Qual piscina qual quê, era mais a lagoa azul (por causa do reflexo das sirenes da polícia, claro).
Por segundos hesitei “vou, não vou…será que é fundo, isto é a gasóleo”. Eis que surge um veículo a boiar ao meu lado e o seu dono, com ar de desespero, a tentar…bom, apanhá-lo não era de certeza.
Optei por dar meia volta e escolher um caminho alternativo. Tantas voltas dei que fui parar ao outro lado da Pç. Comércio, na esperança de o mal ser apenas ali. Esqueci-me de um pormenor,“estamos em Portugal” pensei eu, já tarde demais.
Já estava presa outra vez. Não era um lago ou piscina ou lagoa, era uma ilha! Mais uma vez, marcha à ré e caminho alternativo II.
Devo dizer que depois de ver polícias a pontapear pedras da calçada em plena Av. Liberdade acho que posso dizer com (pouco) orgulho que “Sou portuguesa” e no meu país, “faça chuva ou faça sol”, o povo é que larga o carcanhol.

O fenómeno "The L Word" ("A Letra L")

Um pouco por todo o mundo esta série tem vindo a conquistar cada vez mais fãs. Apresenta a homossexualidade, maioritariamente a feminina, num contexto completamente desprovido de complexidade e inserido numa sociedade onde os casais de pessoas do mesmo sexo parecem viver num mundo praticamente perfeito. Foca o oposto do preconceito, faz com que a “sociedade” heterossexual aceite e veja, de um ponto de vista mais que positivo, a homossexualidade como uma (livre) opção de vida.

Personagens estrategicamente escolhidas, tentam abranger os demais pontos fulcrais, e mais característicos, da personalidade feminina. Mulheres que contrariam o estereótipo de “mulher frágil e dependente”, pelo contrário, mostram o poder e influência que o sexo feminino, tido como fraco, tem sobre “o outro”.

Consigo admitir que nunca uma série, onde as personagens do sexo masculino são maioritariamente gays, me cativou tanto. Apesar de ser ficção, não deixo de questionar: “Será que é mesmo assim?”.

(É relevante mencionar que não tenho, de forma alguma, intenção de ferir susceptibilidades. Qualquer comentário ou opinião, em relação ao tema acima mencionado, que seja inapropriado é por mera “ignorância”.)