terça-feira, 4 de março de 2008

Somos o que ouvimos


Hoje aprendi uma lição, somos o que ouvimos…mas antes de nascer. Segundo o que absorvi hoje, de uma prolongada aula sobre qualquer coisa que não cheguei a entender, mas julgo ter sido uma breve (2h) apresentação do docente que vai leccionar uma das cadeiras do curso de Jornalismo, é fundamental a audição do bebé, antes de nascer. Por sua vez, a visão não é tão importante, citando o docente “não temos um capacete de mineiro dentro da barriga da mãe, mas ouvimos (…) até há um vídeo de um bebé a fazer uma careta quando a mãe como algo que não lhe agrada”.
Isto foi o que absorvi da aula em si, mas a lição que aprendi foi-me cedida por uma jovem mãe que interrompeu a teoria do dito docente com a seguinte afirmação, “eu sou mãe e sei disso. A minha filha, antes de nascer, ouvia uma certa música e agora quando ponho essa mesma música, ela fica mais calma”. Deduzo que a criança em questão goste da tal música, daí dizer que somos o que ouvimos.
Agora outra coisa, que me deixa realmente preocupada, se por acaso nos põem a ouvir música Pimba antes de nascermos, não há volta a dar? “Ela está tão triste, o que vamos fazer? Ah, põe aqui Tony Carreira que ela arrebita”.
Estou mais uma vez confusa, pior, estou preocupada. Será por isso que vibro quando oiço o melodioso timbre do grande Quim Barreiros a ecoar-me na cabeça?!

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