terça-feira, 24 de junho de 2008

Arrumem as bandeiras



Claro que maior parte da população, pelo menos europeia, chegou à conclusão da cambada de bimbos que os portugueses são.

Excluindo grandes bigodes (e barrigas), bandeiras nas janelas, cachecóis nos bancos do carro, no pescoço, no filho mais novo, no cão, na avó (etc.), o fugareiro na rua a fazer uma entremeada e uns couratos para a malta, a bela da Sagres “fesquinha” e tudo mais que caracteriza o povo português (para além do fado e das caravelas), será que há algum português que tenha dito: espera lá, nos fomos apurados. Ainda não ganhámos.

Resposta: não. Isto porque, para o tuga tradicional, ir para além do normal, mesmo que isso signifique mediocridade, é significado de festa, feriado, vitória. Regem-se pelo: “o que interessa é participar”, será?

Já não chegava o movimento “Rock in Rio”, que fez parar a cidade durante uns, felizmente, escassos dias mas entupiu a TV, a rádio e todos os outros meios de comunicação com anúncios, ofertas, etc. durante o quê?...dois anos de antecedência? O que só fez muito boa gente rezar para que o tormento terminasse. Adicionado a esta paralisia da sociedade veio o Euro 2008. Foi o cocktail perfeito para a camada trabalhadora da sociedade.

Quando irá o povo entender que a sorte, como sempre, é o trunfo da nação?

Merecido regresso a casa. Força Espanha.

(comentários patriotas são completamente dispensados e nem serão aceites)

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