segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Cheias


Na madrugada da presente segunda-feira, por volta das 5h30, vinha muito bem a cantarolar uma música qualquer, de uma rádio qualquer, na minha cómoda viatura, quando me deparo com o seguinte cenário (um pouco a seguir ao Cais do Sodré, mas antes da Pç. Comércio: Um lago, pensei para mim “queres ver.Em vez de estação de metro, é Piscina Municipal”. Qual piscina qual quê, era mais a lagoa azul (por causa do reflexo das sirenes da polícia, claro).
Por segundos hesitei “vou, não vou…será que é fundo, isto é a gasóleo”. Eis que surge um veículo a boiar ao meu lado e o seu dono, com ar de desespero, a tentar…bom, apanhá-lo não era de certeza.
Optei por dar meia volta e escolher um caminho alternativo. Tantas voltas dei que fui parar ao outro lado da Pç. Comércio, na esperança de o mal ser apenas ali. Esqueci-me de um pormenor,“estamos em Portugal” pensei eu, já tarde demais.
Já estava presa outra vez. Não era um lago ou piscina ou lagoa, era uma ilha! Mais uma vez, marcha à ré e caminho alternativo II.
Devo dizer que depois de ver polícias a pontapear pedras da calçada em plena Av. Liberdade acho que posso dizer com (pouco) orgulho que “Sou portuguesa” e no meu país, “faça chuva ou faça sol”, o povo é que larga o carcanhol.

1 comentário:

DGC disse...

Traidora! Abandonaste o nosso grandioso projecto, o "Gameirices"! Às de cá vir hádees!